Chove.
O guarda chuva só protege a raiz dos cabelos desbotados.
Faz frio.
Nariz gelado.
O vento sopra forte.
Fios eriçados.
No momento seguinte o calor impõe o uso de roupas frescas e banho frio.
Nenhuma folha se move.
A beleza do céu azul machuca a retina.
Mãos ágeis, pernas pesadas.
Tudo em volta é efêmero, mutante, intenso.
Por dentro só duas coisas: o amor que não muda e a dúvida que persiste.
Melhor é ter o tempo como aliado.
O guarda chuva só protege a raiz dos cabelos desbotados.
Faz frio.
Nariz gelado.
O vento sopra forte.
Fios eriçados.
No momento seguinte o calor impõe o uso de roupas frescas e banho frio.
Nenhuma folha se move.
A beleza do céu azul machuca a retina.
Mãos ágeis, pernas pesadas.
Tudo em volta é efêmero, mutante, intenso.
Por dentro só duas coisas: o amor que não muda e a dúvida que persiste.
Melhor é ter o tempo como aliado.
Vívian Marchezini Cunha - 23 de outubro de 2007
Imagem: The Walk, Woman with a Parasol, Claude Monet 1875
Imagem: The Walk, Woman with a Parasol, Claude Monet 1875
3 comentários:
Que boniteza de palavras! Pelo visto, a poesia beija os ares daí também!
Boa semana, Vivi!
Vivinha,
seu livro do Picasso ficou aqui.
E esse tempo anda um bocado intenso, não?
E a alma? Também?! ;)
p.s.: Acho que você iria gostar da Persistência da memória do Dali. Principalmente nesses dias quentes, abafados, sem vento a soprar...
Suas palavras estão se espalhando!
Obrigada pelo incentivo.
Beijos!
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