Muitas leituras essa semana. Literatura técnica, muitos trabalhos de alunos (e estão muito bons!!!), um pouquinho de filosofia - tema para outro post.
Um dos aspectos enriquecedores do trabalho numa instituição de ensino é o contato com pessoas que pensam diferente da gente. E a beleza reside nas semelhanças que podem ser identificadas a partir daí.
Por conta do projeto multidisciplinar, que acontece todos os semestres do primeiro ao sétimo períodos do curso em que leciono, preciso ler coisas que não lia há muito tempo e que possivelmente não leria se não houvesse essa condição.
Tem sido muito bom. Estou descobrindo que com o tempo estou ficando mais aberta a outras idéias, a compreender as outras abordagens, sem aquele furor acusatório típico de acadêmicos apaixonados pela abordagem que escolheram. (Essa minha postura não é à toa: venho de uma instituição onde os iguais se degladiam... imaginem como são as relações entre os diferentes!)
Minha prática tem melhorado, meus horizontes têm se expandido. E isso não implica deixar a minha abordagem nem discordar de suas explicações; apenas estou somando!
Encontrei essa citação outro dia, que mexeu comigo e na qual ainda estou pensando, sem ter nada muito concreto ou sistematizado a ponto de comentar:
Um dos aspectos enriquecedores do trabalho numa instituição de ensino é o contato com pessoas que pensam diferente da gente. E a beleza reside nas semelhanças que podem ser identificadas a partir daí.
Por conta do projeto multidisciplinar, que acontece todos os semestres do primeiro ao sétimo períodos do curso em que leciono, preciso ler coisas que não lia há muito tempo e que possivelmente não leria se não houvesse essa condição.
Tem sido muito bom. Estou descobrindo que com o tempo estou ficando mais aberta a outras idéias, a compreender as outras abordagens, sem aquele furor acusatório típico de acadêmicos apaixonados pela abordagem que escolheram. (Essa minha postura não é à toa: venho de uma instituição onde os iguais se degladiam... imaginem como são as relações entre os diferentes!)
Minha prática tem melhorado, meus horizontes têm se expandido. E isso não implica deixar a minha abordagem nem discordar de suas explicações; apenas estou somando!
Encontrei essa citação outro dia, que mexeu comigo e na qual ainda estou pensando, sem ter nada muito concreto ou sistematizado a ponto de comentar:
"As necessidades fundamentais ao desenvolvimento do homem no sentido de alcançar a plenitude da condição humana são: o pensar, o agir, o imaginar e o amar". (Heller, em Sawaia, 1995, p.162)*
Quem diria que um dia eu iria me permitir pensar a partir de uma idéia da psicologia social? É por isso que eu acredito na mudança!
*Sawaia, B. B. (1995). Dimensão ético-afetiva do adoecer da classe trabalhadora. Em: S. T. M. Lane & B. B. Sawaia (orgs.) Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Brasiliense/EDUC. pp 157-168.
Imagem: Deste blog
6 comentários:
Nossa...
Fiquei até emocionada. Flavíssima vai A-D-O-R-A-R!!!!!!!!!!!!
Esta disputa parece acontecer especialmente no campo psi. E por haver as várias abordagens, nós, que somos da área, temos o privilégio do confronto não só com propostas que se deram ao longo da história, mas no que se pratica hoje, e que se pretendem atuais. E isso é muito bom. Exige-se que o profissional aproxime-se da "verdade" por vários olhares, demorados, longos, diferentes olhares ainda na formação. Depois, vamos ganhando este jeito que você tão bem colocou neste texto.
Beijo
Carminha,
pude te enxergar dizendo isso! Aumentou a saudade de você!
Sabe que, ao perceber as possibilidades da psicologia social, e mais, que toda psicologia deve ser social, penso no quanto nossa formação foi falha nesse sentido. Porque foi segregadora de nós mesmos. Aquela briga toda na Fafich, com a Social tentando se sobrepor, a Comportamental se queixando que não tem espaço, etc, tem o foco errado. Ainda bem que hoje estou numa instituição que tem uma postura diferente. E melhor ainda que estou aprendendo com ela.
Saudades de você.
PS: Comecei a ler O Mundo de Sofia. As referências à Noruega te trazem para mais perto. Que bom!
Dauri,
Penso que o problema está naqueles muitos psicólogos que não se aproximam de outras verdades. Ou por estarei fechados em seus consultórios ou fechados em suas associações de classe, ouvindo e falando sempre as mesmas coisas.
Tenho pensado cada vez mais que a diferença se marca a cada dia, com algumas exceções. As diferenças deveriam ser diversidades. Como faremos para sermos um grupo (indivíduos diferentes, agindo com um mesmo propósito)?
A se pensar...
Um beijo!
Nossa Vivi, vindo da mesma instituiçãoque você iamgino o significado que essa mudança tem. Eu passei por isso no ano apssado qunado comecei a estar rodeada por psicanalistas. Pessoas amigas, que me respeitavam e que aé emsmo queriam saber mais a respeito do que eu estudo. É uma fase (e esperasse que não seja só uma fase, ams que seja algo que dure né) muito engrandecedora. Amadureci muito. e espero que eles tenhm amadurecido comigo tbm.
Aproveite!! E compartilhe conosco suas leituras filosóficas (algo que aprendi a gostar com um certo psicanalista...)!!
Beijão
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