14 dezembro 2008

Mestra




Na última sexta-feira vivi algo inédito (pra mim) e bem interessante. Foi a colação de grau dos alunos do curso de psicologia das FIP-MOC. Não cheguei a dar aulas pra essa turma, mas muitos deles foram meus estagiários na clínica-escola. Alguns são bastante especiais.

Na colação de grau os professores usaram beca, inclusive eu.

Foi interessante me perceber naquele momento como uma mestra, como alguém que estava ali para legitimar o processo de formação daqueles alunos, hoje colegas.

E então me remeto ao discurso de uma das colegas, que foi paraninfa da turma. Ela pontuava a questão dos rituais como pontos importantes da vida do sujeito, como marcos das transições de uma etapa para a outra. Posso dizer que essa colação foi também um ritual na minha vida, em que me estabeleço como professora, não mais como aluna.

Aiai... e quem falou que a gente deixa de descobrir coisas (e se descobrir) depois que cresce?

2 comentários:

Carmen disse...

Vivi!!!

Outro dia tentei comentar esta maravilha de postagem, mas fui interrompida tantas vezes aqui que acabei deixando para depois. Entretanto não poderia deixar de fazê-lo. Realmente achei um ESPETÁCULO você se reconhecendo nesta posição de MESTRA. Que beleza, Vivi! E mais bonito ainda foi o respeito que você demonstrou ter pelos alunos, apenas pela forma como se referiu a eles.

Realmente uma postagem digna de alguém que não para de aprender e justamente por isto já tem MUITO a ensinar.

ADOREI!!!!!!!
Feliz Natal, Vivi!
Tudo de bom aí!

Vivi disse...

Carminha,
interessante como são as coisas... quando postei pensei apenas que esse momento deveria ser registrado, mas cheguei a achar o post até meio simplório, por não ter nas palavras a poesia que procuro imprimir aqui.
E sua admiração me faz repensar, resignificar aquilo que eu apenas vinha sentindo.
Como é bom partilhar isso com você, e como é bom tê-la como companheira no meu aprendizado!

Um Natal lindo pra você e Bjorn, com muita paz e renovação de tudo quanto for bom!
Um beijo!