
Na última sexta-feira vivi algo inédito (pra mim) e bem interessante. Foi a colação de grau dos alunos do curso de psicologia das FIP-MOC. Não cheguei a dar aulas pra essa turma, mas muitos deles foram meus estagiários na clínica-escola. Alguns são bastante especiais.
Na colação de grau os professores usaram beca, inclusive eu.
Foi interessante me perceber naquele momento como uma mestra, como alguém que estava ali para legitimar o processo de formação daqueles alunos, hoje colegas.
E então me remeto ao discurso de uma das colegas, que foi paraninfa da turma. Ela pontuava a questão dos rituais como pontos importantes da vida do sujeito, como marcos das transições de uma etapa para a outra. Posso dizer que essa colação foi também um ritual na minha vida, em que me estabeleço como professora, não mais como aluna.
Aiai... e quem falou que a gente deixa de descobrir coisas (e se descobrir) depois que cresce?