23 maio 2008

15 maio 2008

Novo filme antigo



Estrada
Nova verborragia
Nada de trabalho
Palavras (muitas!)
Doida matemática
Sono? Não, obrigada
Contingências conhecidas
Daí, medo
Prudência e canja de galinha
Nada de flashes por ora
Por ora

Vívian Marchezini – 11/05/2008


13 maio 2008

Naturalismo



Um poema a instigara a conhecer mais sobre aquele amor.
Amor não realizado.
Também pudera: as condições que o propiciaram não poderiam ser chamadas de "puras".
Acompanhara a história, imaginando os detalhes do momento em que finalmente o mocinho e a mocinha se entregariam com todo o coração (e alma, e vida).
No entanto a cena nunca aconteceu. Não daquela maneira que a moça esperava.
E a moça, tão romântica, acostumada a finais felizes após árduas batalhas e obstáculos freqüentes, ficou pensando que não havia justiça naquilo.
Estava convencida de que ao menos na ficção as pessoas haveriam de ser boas, simples, transparentes, felizes. Os amores haveriam de ser verdadeiros e duradouros.
A vida, pensou, já é natural demais...

01 maio 2008

Eterno enquanto dura




Há meses tentando me convencer de que tudo passa. Nunca consegui acreditar plenamente, por pensar exatamente o contrário, que tudo fica em mim, na minha história. Não passa porque está aqui agora, enquanto escrevo esse post, enquanto suspiro, daqui a pouco quando for tomar um copo de água gelada...

E aí vem a Bárbara, num belo texto, e confirma tudo o que eu pensava antes:

O que eu faço com o que não passa???

Imagem: Edward Hopper - Morning sun, 1952