Então, contrariando minhas expectativas (graças a Deus!), eu tive um feliz aniversário. E digo, sem medo de exagerar, que foi o melhor aniversário desde que cheguei em Belém.
Sem estresse, do meu jeitinho, com pessoas muito queridas... tudo muito tranqüilo.
Achei que seria um dia triste, vide as circunstâncias atuais... Mas não! Foi realmente um dia muito, muito feliz. E o dia seguinte também!
Começo a perceber em mim algumas mudanças. "Mudar pra ficar tudo com está", como diria um livro que li outro dia... O que significa mudar para me adaptar às mudanças, e aí voltar ao conforto de uma situação conhecida. Então com as mudanças que venho percebendo em mim começo a me sentir confortável novamente. Não acomodada, que fique claro.
Tenho me dado o direito de sentir o que sinto, sem esconder, sem me violentar. Quero (e tenho feito) agir da maneira que acho mais adequada, mais condizente com meus sentimentos. Para algumas pessoas isso não é correto, estou sendo burra, imatura, não estou enxergando a situação.
Burra? Pode até ser que daqui a alguns anos eu tire essa conclusão. Mas no momento é o que me faz mais feliz. E isso pra mim não é burrice.
3 comentários:
Pra mim burrice é não seguir o coração. Porque a gente não segue pra não sofrer, mas não seguir o coração é que é o grande sofrimento. Estou começando a fazer isso agora, acredita? Pois é. Sempre fui uma falsa emotiva, uma falsa sentimental... descobri isso aos trinta!
Muitas felicidades, Vivi!
Fico sempre torcendo à distância!
P.S.: Não sei de nada do que está acontecendo, mas envio as boas vibrações para que tudo corra bem.
Carminha, que bom que você também tem seguido seu coração! Descobri que é o melhor conselheiro, em muitos momentos. Mais tecnicamente, diria que se trata de autoconhecimento, de distinguir o que você dá conta e o que não dá.
E o mágico da amizade é exatamente o que você tem feito: torcer por mim mesmo sem saber o que está acontecendo! Muito, muito obrigada...
Engraçado, crescer e ver que a essência permanece...
Porque lembranças de infância trazem uma menina pra frente, que no balanço pendurado na árvore do quintal, não tinha medo de tentar alcançar o céu.
Porque a menina que fez a festa no dia da mentira virou a mulher que a essência prometia...
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