08 fevereiro 2006

Casulo





Alguns momentos em nossas vidas exigem-nos recolhimento.
Um recolhimento ativo, intensivo, de fragilidade extrema.
Isso geralmente ajuda a voltarmos ao mundo mais fortes, prontos para uma nova etapa.
Estou entrando no meu casulo. Espero não precisar ficar lá por muito tempo. Espero também voltar aqui várias vezes, até mesmo para que meu processo de emborboletamento ocorra mais rapidamente.
Peço aos meus leitores que venham sempre. Um casulo sempre se apóia em alguma árvore ou parede...

10 comentários:

Carmen disse...

Ô, Vivi, no que precisar de mim, serei uma árvore jovem, de tronco ainda modesto, poucos galhos, mas sempre disposta a acolher suas "maquinações"!

Lua em Libra disse...

Vivi

É de ser folha e larva e outono e recolhimento a beleza da borboleta. Tuas palavras voam - asas lépidas, borboleta no cio das palavras - depois voltam. Te esperamos.

Vivi disse...

Obrigada, Carminha e Cecília...

Theo G. Alves disse...

eu aparecerei.
e espero que o recolhimento seja proveitoso e tranquilo.
um abraço

Anônimo disse...

Dessa vez, não deixe ninguém tirar vc do casulo. A borboleta não tem forças pra voar qdo é ajudada a sair do casulo. A não ser por contar com seus amigos, vc precisa voar sozinha e sabe o que eu quero dizer, né?
Te adoro muitíssimo.
Estou na torcida.
Conte comigo!

Carmen disse...

Mistério da portuguesa aparentemente desvendado.

Marco Aurélio disse...

legal seu coméntário sobre o objetivo de somar idéias e não o sempre tentar derrotar o argumento do outro, como muitas pessoas fazem. Melhor ainda o de pensar muito antes de dizer algo, antes de se posicionar a respeito de algum ponto. Parabéns. Espero que saia do casulo rápido.

Boa sorte

Marco Aurélio

Marco Aurélio disse...

Ainda bem que não demorou no casulo.Tento as vezes ser árvore ou parede para mim e para os outros como a sociedade impôe desde criança aos homens. Esta é uma das vantagens de ser mulher. Quando fico meio balançado lembro dos borges. Conhece o lô ? depois te aplico.

Tudo de bom.

Marco Aurélio

Carmen disse...

Saudade dessas palavras jogadas ao vento... :(

Anônimo disse...

Lindo o seu Blog. Continue escrevendo e nunca pare pois está muito bonito.
Lembra-se do Leandro que um dia você conheceu pela internet?