30 dezembro 2007

A minha vez




Esperar é estranho. Para uma pessoa como eu, que gosta de ter controle sobre as situações, não ter controle nenhum é quase uma violência. Aguardar a minha vez, resignada com o que foi determinado por outros, é realmente muito difícil.

Muitas pessoas dizem que eu transmito paz e calma. Meus maxilares sabem o quanto sou calma! Afinal, no descontrole, a única coisa que consigo conter são eles.

Meu coração dispara, minha respiração fica difícil (minhas narinas parecem estar tampadas), minha barriga dói, sinto-me tremendo por dentro. Já não fico ruborizada mais, e isso é uma vitória!

Repito um mantra: "Deus sabe o que faz". Ou "tudo posso Naquele que me fortalece". Minha religiosidade fica aflorada quando estou ansiosa. É uma maneira de garantir que o controle está nas mãos "de quem" sabe o que é melhor pra mim.

Funciona...

Imagem: http://www.sxc.hu/

Nenhum comentário: