20 agosto 2006

Sensibilidade

Num post anterior comentei sobre a necessidade de ficar insensível às contingências em alguns momentos. Realmente é bom, e nos poupa de sensações e emoções bastante desagradáveis.
No entanto a insensibilidade às contingências faz com que continuemos nos comportando da mesma maneira, diante de situações diferentes - o que pode não ser (quase nunca é) muito adaptativo.
Pois bem, acabo de perceber que passei boa parte dos últimos meses (anos?) insensível a algumas contingências... E percebo, feliz, que no momento estou sensível a outras, bem interessantes. Acho que é como a questão da figura-fundo da Gestalt. Neste momento da minha vida estou totalmente sensível às contingências relacionadas à minha profissão, ao trabalho, a discussões teóricas, metodológicas, sobre o fazer psicologia e o ensinar. E é incrível como as oportunidades estão aparecendo!
Aparecendo, acho que essa é a palavra exata! As oportunidades sempre estiveram por aí... faltava-me sensibilidade para vê-las!
Estou feliz! Cansada, ansiosa - aquela ansiedade que a gente sente quando algo novo está pra acontecer - mas muito feliz.
Sinto muita saudade do André e da nossa vida, da proximidade, do contato, etc. Mas resolvi ficar menos sensível a essa contingência - a distância - e me comportar sob controle do ambiente onde estou. Até porque eu sei que o reforçador é atrasado, mas existe. Se costumo dizer que com minha dissertação aprendi a ser impulsiva, digo agora que aprendi também a ser autocontrolada. Me comportar agora sob controle de um reforçador que vem atrasado...
Ai... desculpem os termos técnicos! Estou completamente contaminada por um dia inteiro de palestras sobre análise do comportamento! :)

A imagem retirei deste site.

5 comentários:

Graziela Marchezini disse...

é... depois vc traduz pra mim...

Anônimo disse...

Me ensina a fazer isso???

Carmen disse...

Feliz dia do blog, Vivi!!!

Anônimo disse...

Leitura Terapeutica!!
Agradável e autêntica!
Tecnicamente linda...

Vivi disse...

Que bom! Consegui embelezar a técnica! Ou melhor, mostrar e beleza dela...
Volte sempre, Lu!